domingo, 16 de maio de 2010

Origami Sushi Arena

No Campo Pequeno, em Lisboa, acaba de abrir um restaurante que mistura sabores japoneses com ingredientes tipicamente nacionais.
Qual é coisa, qual é ela que antes de ser já era?
O restaurante Origami Sushi Arena, na praça de touros do Campo Pequeno.


O espaço abriu há muito pouco tempo, mas os sabores japoneses não são uma novidade por estas bandas. Em tempos idos, o Origami chamou-se Japa, mas acabou por fechar, de forma um tanto ou quanto inesperada. Desses tempos sobrou todo o equipamento e uma parte da decoração, como os candeeiros gigantescos. Mudou a gerência, o conceito, e os sabores. O sushi é mais ou menos como o bacalhau: pode ser feito de cem maneiras diferentes.O Origami Sushi Arena é o irmão mais novo do Origami Sushi House, no Parque das Nações, e surgiu precisamente por causa do sucesso deste. Os clientes pediam um restaurante no centro de Lisboa e a vaga deixada pelo Japa foi a forma de juntar o útil ao agradável. Agora, neste novo espaço de dois andares é possível fazer uma incursão ao mundo do sushi, numa mistura de sabores orientais com sabores tipicamente portugueses. "A abertura de vários restaurantes japoneses fez com que as pessoas ganhassem um maior conhecimento e se tornassem mais exigentes, por isso é preciso apostar na qualidade e em coisas mais originais", diz Vânio Spinelli, o gerente. Da carta constam peças de sushi com coisas tão diferentes como polvo à lagareiro, tomate seco e broa de milho, bacalhau com grelos e coentros, atum com canela, salmão, rúcula e queijo da serra, tempura de feijão verde ou sardinha. Depois há as especialidades da casa, mais exóticas, como o tiramisu de chá verde, o shot de gaspacho ou os makis com salmão, queijo brie e morango. "É por causa desta variedade que temos clientes com dois anos, que estão a dar os primeiros passos no sushi, e clientes com 90, que já se tornaram fãs."O almoço buffet é o mais procurado. Por €14,90 é possível encher o prato repetidamente e experimentar um pouco de tudo. "É um menu muito diversificado e dirige-se, sobretudo, a quem tem pouco tempo para almoçar. As pessoas escolhem o que preferem e são elas a servir-se." Ao jantar o processo é mais tranquilo, com o menu de degustação. "Tudo o que vem para a mesa é explicado detalhadamente, e servimos desde pratos quentes a sushi de fusão." Tudo por €19,80.

Origami Sushi Arena, Pç. de Touros do Campo Pequeno, Lisboa, almoço das 12h00 às 15h00, jantar das 19h30 às 23h00.

15.5

A Mensagem que os jogadores do Benfica viram antes de serem CAMPEÕES!

http://www.youtube.com/watch?v=yUaNe2FCdjE

hehe :)

Odiamos

Voltar atrás para confirmar se trancámos o carro
Perdem-se horas de vida nisto. Pode ser o carro que não temos a certeza de ter trancado, o ferro que não sabemos se tirámos da corrente ou o lume que de repente achamos que ficou aceso. O que quer que seja é sempre altamente perturbador. Porque é naquele momento em que mais temos pressa, em que alguém está à nossa espera (e lá vamos nós ter de mentir e dizer que estamos mesmo a chegar – não leu o Amamos?!), que estas coisas acontecem. E quem é que consegue virar as costas e ser optimista? Quem é que consegue não voltar atrás? Não é possível. Fica aquela vozinha a ecoar no cérebro: “Quando chegares a casa isto vai parecer o céu da Europa depois do vulcão da Islândia.” E nós, depois de descermos três andares (porque está provado que isto acontece muito mais a pessoas que vivem em prédios sem elevador), lá temos de subir os mesmos três andares para chegarmos a casa e confirmarmos que até tínhamos deixado o ferro ou o lume desligado. Quando se trata do carro é ainda pior. Porque no fundo saímos a correr para não termos de dar moedinha ao arrumador. E depois da dúvida lá temos de voltar ao lugar e carregar no botão do comando que prova que, sim, tínhamos feito tudo bem à primeira. Mas agora já temos o arrumador a olhar para nós com aquele ar guloso de quem vai receber a moeda.
Timeout - Ângela Marques
http://www.timeout.pt/news.asp?id_news=5431